DOIS RIOS DOIS MOSTEIROS, PR2 MCN (IDA E VOLTA)

FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"

Dois Rios, Dois Mosteiros pertence à rede de percursos pedestres do Marco de Canaveses. É um percurso pedestre de pequena rota, marcado nos dois sentidos e está certificado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. O trilho apresenta algumas falhas na marcação, provavelmente por desgaste do tempo e alguns troços estão a precisar de ser limpos devido à vegetação estar a começar a tapar o caminho.

O percurso é de tipologia linear, que se desenvolve por caminhos rurais e urbanos, entre os rios Tâmega e Douro e os Mosteiros de Santa Maria de Vila Boa do Bispo e S. João de Alpendorada. Tem uma distância de 12 Kms, e realiza-se em 3,30 horas, para nós, que fizemos o regresso pelo sentido inverso foram 24 Kms, realizados em 7,30 horas (incluindo 1 hora de paragem). Este percurso está classificado com nível de dificuldade médio (que concordamos) e é de âmbito cultural, histórico, paisagístico e pedagógico.

Ficha Técnica
Nome Dois Rios Dois Mosteiros
Código MCN PR2
Tipologia Linear
Distância 12Km
Duração aproximada 3:30h
Tipo de piso Caminhos rurais e urbanos
Grau de dificuldade Médio
Local de Partida Vila Boa do Bispo ou Alpendorada
Local de Chegada Alpendorada ou Vila Boa do Bispo
Coordenadas geográficas
Vila Boa do Bispo - N41º07'48'' W08º13'14''
Alpendorada - N41º04'53'' W08º14'14''

SOBRE O CONCELHO E OS MOSTEIROS
O baixo concelho do Marco de Canaveses convive com a proximidade de dois rios, Tâmega e Douro. Estes rios, para além do forte impacto paisagístico, influenciaram durante séculos o crescimento e desenvolvimento da população, que marcaram também a fundação de um mosteiro dos Cónegos Regrantes do século X, na margem esquerda do rio Tâmega (Vila Boa do Bispo), e a fundação de um mosteiro beneditino do século XI, na margem direita do rio Douro (Alpendorada).

IGREJA E MOSTEIRO DE VILA BOA DO BISPO
Fundado em 990 por D. Mónio Viegas, o Gasco (SW de França), pelo voto na vitória da batalha de valboa contra os mouros.
Os seculos XVII e XVIII foram cruciais para a modernidade do mosteiro e da igreja. Túmulos medievais, frescos e azulejos são o património conventual. A igreja, com fachada barroca, contém um programa do séc. XVIII: talha barroca nacional (retábulos mor e colaterais) e joanina (sanefa do arco cruzeiro, capela de Sª das Neves, tribuna do órgão, cadeirado do coro alto) e azulejos de motivo avulso (capela-mor). Uma intervenção recente permitiu obras de restauro e a devolução do reboco ao granito que o requeria.

IGREJA E MOSTEIRO DE S. JOÃO DE ALPENDORADA
Fundação do inicio do séc.XI. Obras no mosteiro nos seculos XVII e XVIII; na igreja, seculo XVIII. Barroco clássico na fachada da igreja e talha dos estilos joanino, rococó e transição rococó-neoclássico (Frei José Vilaça, beneditino de Tibães).
Portal da fachada norte do convento com estruturas e ornamentação barrocas, rococó e neoclássicas envolvendo a pedra de armas. António Vieira de Magalhães foi proprietário e primeiro visconde e barão de Alpendorada.